7 de outubro de 2011

Paraíba adere ao Outubro Rosa


Nesta terça-feira (04), às 18h30, na Estação Ciência, a campanha "Outubro Rosa" será aberta oficialmente em João Pessoa, com a palestra da mastologista Eulina Helena e da dentista, Marie Antoniete, portadora de câncer de mama bilateral há 10 anos.


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 Nascido em 1997, nas cidades de Yuba e Lodi, na Califórnia (EUA). O movimento tem por objetivo dar visibilidade às iniciativas de enfrentamento do câncer de mama e promover a consciência sobre a importância do diagnóstico precoce para ampliar as chances de cura para a doença.O movimento "Outubro Rosa" caracteriza-se por imprimir a cor rosa - cor que marca a luta contra o câncer de mama - aos ambientes de acesso público. Tradicionalmente o Outubro Rosa tem sido marcado pela iluminação em rosa de prédios e monumentos; pela pintura de muros, calçadas, bancos de praças; pela mudança de cor dos ambientes de sites de empresas e organizações em geral; e outras ações mais que a criatividade possa alimentar. Mundialmente, a campanha já iluminou a Torre de Pisa, na Itália; o Arco do Triunfo, em Paris; a Casa Branca, em Washington; e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; entre inúmeros outros prédios e monumentos.
Em 2008, o Brasil aderiu à campanha e, com realização da FEMAMA, foram iluminados o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Pinacoteca, em São Paulo, a Ópera de Arame, no Paraná, o memorial Jucelino Kubchek, em Brasília  e o Palácio Piratini e a torre da Usina do Gasômetro no Rio Grande do Sul.
A razão de mobilizar para o Outubro Rosa está relacionada aos números da doença.
Embora o câncer de mama seja uma doença curável se detectada em seus estágios iniciais, entre 1979 e 1999, a taxa bruta de mortalidade por câncer de mama no Brasil experimentou um aumento de 69% (de 5,77/ 100.000 em 1979, para 9,75/100.000 em 1999).
As políticas de rastreamento mamográfico a partir dos 50 anos têm contribuído para reduzir o percentual de cânceres diagnosticados nos estádios III e IV. No entanto, a baixa cobertura mamográfica (41,2% nos últimos dois anos) e a falta de informação por parte da sociedade de um modo geral e das mulheres, em particular, além da pouca sensibilização dos profissionais da saúde para uma atenção mais dedicada à detecção precoce não permitem um impacto na redução das taxas de mortalidade.
Em João Pessoa, estamos preparando uma vasta programação para todo o mês de outubro, com a convocação publica das mulheres para realização de seus exames preventivos, com palestras para comunidades de mulheres (em empresas, presídios e hospitais), caminhadas, abraço na lagoa, distribuição de folders, ações em shoppings da capital e divulgação do evento com a iluminação de monumentos públicos e empresas parceiras, bem como com a utilização de meios de comunicação e mídias digitais.
Temos a coordenação da ONG Amigas do Peito e cooperação da Rede Feminina de Combate ao Câncer, de médicos especialistas em mastologia e diagnósticos por imagem e empresas parceiras.
Esse é o primeiro ano da realização desse evento na Paraíba e nossa proposta é conscientizar a população de que um diagnóstico precoce melhora extremamente as chances de sucesso no tratamento e cura da doença.



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