Frio, fondue e neblina. Os brasileiros
que procuram um local com baixas temperaturas no inverno costumam ir
para o sul do país, ou para cidades no alto das serras do sudeste. Mas,
tem um pedacinho da Paraíba para o qual muitos nordestinos vão em busca
das delícias da época mais fria do ano. É a pequena Bananeiras, no local
conhecido como Região do Brejo. A Viajar é Simples esteve na cidade em
junho e conferiu que lá é mesmo preciso usar casaco.
Na rota de Bananeiras
Localizada a 136 quilômetros de João Pessoa e a 147 de Natal (RN), quem
sai de uma dessas capitais em direção a Bananeiras percebe que está
próximo à cidade quando a rodovia se enche de bananeiras por todos os
lados. Nesse ponto, a temperatura já costuma estar mais baixa do que no
litoral do Estado. Isso porque o município fica a 552 metros acima do
nível do mar com temperatura média no inverno de 12°C, e no verão 31°C.
Quem espera que Bananeiras seja apenas mais uma cidade do interior da
Paraíba terá muitas surpresas por lá. Uma delas é que o primeiro campo
de golfe do Estado foi inaugurado lá em junho de 2010. Outra curiosidade
é que os condomínios de casas também crescem por lá, aliás, o campo de
golfe foi feito em um deles, o Condomínio Águas da Serra, Haras e Golf.
As casas são compradas, principalmente, por pessoas que moram em locais
próximos, como João Pessoa, por exemplo, e procuram por lá o clima de
inverno que não encontram em suas cidades.
O 1º campo de golfe da Paraíba foi inaugurado ano passado em Bananeiras
Uma
surpresa boa é encontrar fondue para comer. Claro, como qualquer cidade
para curtir o inverno, a delícia gastronômica não poderia faltar.
Opções de carne, queijo e chocolate são encontradas no restaurante Serra
Golfe Apart Hotel (que é aberto também para quem não é hóspede), dos
mesmos proprietários do condomínio Águas da Serra. Aliás, o hotel foi
feito para que essas pessoas tivessem um local de hospedagem quando
fossem para Bananeiras acompanhar a construção de suas casas. O padrão
do hotel é outra coisa inesperada, as instalações são de alta qualidade,
os quartos com cama king size, televisões de tela plana e wifi grátis
nas áreas comuns.
Festa em Bananeiras e nos Caminhos do Frio
Aproveitando o clima de inverno, Bananeiras realiza sua festa de São
João todos os anos animada pelo forró pé-de-serra. É uma época na qual a
cidade fica com seus quatro hotéis lotados. No mês seguinte, em 18 de
julho, começa o Caminhos do Frio – Rota Cultural que vai até 28 de
agosto. Trata-se de um festival do qual participam seis municípios da
região do Brejo, incluindo Bananeiras. Os outros são: Areia, Serraria,
Alagoa Nova, Pilões e Alagoa Grande. Todos têm características de clima e
geografia semelhantes e celebram a cultura local durante o evento.
Em 2011, a edição 6ª do Caminhos do Frio terá início na cidade de Areia
de 18 de julho até 24 do mesmo mês. A cada semana durante o período do
festival, uma cidade prepara suas manifestações culturais com
programação gratuita para população e visitantes. Em Bananeiras será de
25 até 31 de julho, de 01
As apresentações teatrais fazem parte da programação de Bananeiras durante o Caminhos do Frio
até 07 de agosto será em Serraria, de 08 até 14 em Pilões, de 15 até 21 em Alagoa Nova e de 22 a 28 de agosto em Alagoa Grande.
Cada cidade é especificada de uma maneira dentro no festival, o titulo
que leva Bananeiras de acordo com suas atividades é “Aventura e Arte na
Serra”. Na programação do Caminhos do Frio no município uma das atrações
será a abertura do Festival Gastronômico e haverá diversas
apresentações teatrais, cinema, oficinas culturais, trilha ecológica,
conversa literária e cavalgada. Destaque para a apresentação da
Orquestra Sinfônica da Paraíba no dia 30 de julho, às 20 horas na Matriz
de N. Senhora do Livramento. A Praça Epitácio Pessoa receberá atrações
musicais, como Tambores de Bananeiras, Paraíba Jazz com Erick Von
Shosten, Diana Miranda e banda e Orquestra Paraíba Pop. Para entrar em
contato com a natureza, haverá trilha até a Cachoeira do Roncador (dia
30/07 às 08h00), Cavalgada de Sant’ana (dia 30/07 às 08h00), trilha e
visita a Arie de Goiamunduba com narração de história e visitação ao
engenho de Goiamunduba, que fabrica a Cachaça Rainha, tradicional no
Estado (31/07 às 08h00).
Cachoeiras, trilhas e peteca
Como toda cidade tem suas tradições e também seus atrativos, Bananeiras
não poderia ser diferente. Uma das coisas que o turista tem que fazer
na cidade é provar a saborosa peteca. A sobremesa tem origem humilde.
Como há diversas plantações de banana na cidade, o número de
agricultores que dependem delas para viver é grande. Para que os filhos
tivessem algo diferente para comer além da fruta, eles começaram a
misturar a banana com farinha de trigo e açúcar e criaram algo parecido
com uma panqueca doce. Em alguns restaurantes, ela é servida bem quente e
com uma bola de sorvete de creme por cima. Imperdível.
Uma curiosidade é que Bananeiras foi o maior produtor de café da
Paraíba e o segundo do nordeste. Em 1852, o café de Bananeiras
rivalizava em qualidade e aceitação com o de São Paulo. Por isso, muitas
coisas na cidade remetem a essa época. Como é o caso dos prédios do
período colonial que ainda existem na cidade e são os resultados da
opulência vivida pela aristocracia rural. Mas as plantações acabaram em
1923 depois que uma praga contaminou as plantações.
Alguns edifícios não passam despercebidos na cidade. É o caso do
Correios e Telégrafos, uma construção com 170 anos de existência. Foi um
dos primeiros estabelecimentos do Nordeste a empregar o serviço do
“escravo carteiro”. Assim era chamado o negro cativo encarregado de
conduzir os malotes postais para diversos lugares.
Bem no centro da cidade, a grande igreja amarela no alto vista de longe
é a de Nossa Senhora do Livramento. Sua construção durou em torno de 20
anos. Foi concluída em 1º de janeiro de 1861. De seu pátio é possível
ver uma construção que chama a atenção, trata-se do Colégio das
Dorotéias (Carmelo), de 1917. Mantém as linhas arquitetônicas originais.
Educou “a elite feminina” de boa parte da Paraíba e do nordeste, até os
meados da década de 1960, quando ainda funcionava como internato. Hoje é
da diocese e alugada para um cursinho pré vestibular.
A Cachoeira do Roncador é uma das atrações da zona rural da cidade
Se
a cidade é rica em prédios antigos, a zona rural de Bananeiras também
reserva suas atrações. Há trilhas espalhadas por ela que podem ser
feitas caminhando, a cavalo e algumas de carro. Um dos pontos turísticos
da cidade é a Cachoeira do Roncador, um lençol d’água que desaba de uma
altura de 45 metros, graças a uma depressão formada no curso médio (com
mais de 10 pequenas quedas d’água nas pedras) do riacho Bananeiras. A
flora nativa ao redor da cachoeira mostra uma natureza exuberante, onde
permanecem angelins, sucupiras, pau d’arcos, sapucaias e pirauás. O
local é adequado para caminhadas ecológicas e a prática de camping
selvagem. Tem um restaurante de comida regional bem próximo ao local,
exatamente onde fica o estacionamento que dá acesso a Cachoeira. Fica
exatamente no limite dos Municípios de Bananeiras e Borborema, no Sítio
Angelim. Para quem gosta de sossego, a dica é visitá-la durante a
semana. Aos sábados e domingos os moradores costumam se refrescar por
lá, levam rádios e o trânsito de pessoas é muito grande.
Para os católicos, outro ponto turístico é o Cruzeiro de Roma, de 1899,
construído em homenagem a Sagrada Família, por um proprietário rural,
que, após ter alcançado uma graça, como pagamento de uma promessa, e,
depois do consentimento do Papa em Roma. A capelinha e a construção
anexas têm 106 anos de existência e situam-se a 507 metros de altura, no
topo de um chapadão intermediário da Cordilheira da Borborema. A vista
lá de cima é linda e cinco municípios podem ser vistos. Tornou-se ponto
de peregrinação. Em 2000, ano do Jubileu da Fé Cristã, foi construída
uma porta Santa, também com autorização e registro do Vaticano.
Conheça os outros municípios da rota Caminhos do Frio e a programação
Areia
A Igreja de Nossa Senhora do Livramento em Bananeiras receberá a Orquestra Sinfônica da PB no dia 30/07
Areia
é patrimônio nacional da cultura. Em 2005, o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) homologou o tombamento do seu
conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico.Com clima muito
agradável, proporciona excelentes passeios pela zona rural,
principalmente nos engenhos de cana-de-açúcar. Em toda a região, existem
vários deles. Inclusive fabricando cachaça, rapadura, mel e açúcar
mascavo de ótima qualidade. Na época da moagem, os turistas podem
acompanhar bem de perto todo esse processo de produção, e se deliciar
com os produtos derivados da cana. O município, distante 130 quilômetros
de João Pessoa, tem eventos como o Festival Brasileiro da Cachaça e da
Rapadura, o Festival de Artes, o Bregareia e o Foliarte, sendo que faz
parte do Roteiro Integrado da Civilização do Açúcar.
Areia é também a cidade que abre a edição de 2011 de Caminhos do Frio. O
festival acontece por lá de 18 até 24 de julho. Na abertura, a cidade
inicia seu 2º Festival Gastronômico, com pratos que têm como base a
cachaça e a rapadura e será animada pelos grupos musicais Suave Metal e
Trio Baião de Três. Durante a etapa do festival em Areia, haverá, ainda,
apresentações de grupos teatrais, realização de oficinas nas áreas de
música, percussão, literatura, dança de rua, hi-hop, dança
contemporânea, exposição de artesanato, de flores e degustação da boa
cachaça brejeira no projeto Civilização do Açúcar.
Serraria
Primeiro veio o café, depois o açúcar. A agricultura sempre foi a
principal atividade econômica de Serraria. Com o tempo, a produção dos
canaviais fez desaparecer a atividade cafeeira, abrindo fronteiras
agrícolas para o predomínio, quase absoluto, dos engenhos que fabricavam
rapaduras, açúcar mascavo e aguardentes - o município chegou a ter 47
dessas unidades de produção. Com o aparecimento das grandes usinas, os
engenhos acabaram, aos poucos, por paralisar suas moendas. Seus
atrativos turísticos, atualmente, são: Engenho Baixa Verde, Mata do
Grilo, Engenho Martiniano, Pedra da Furna e Engenho Laranjeiras. O
município, que fica a 123 quilômetros de João Pessoa, é um convite ao
turismo. O visitante contará com excelentes opções de cardápio, banhos
de bica, passeios a cavalo, visitas a casas-de-farinha ainda em
operação, reserva de Mata Atlântica. Além de folguedos populares, com
destaque para a Cavalhada, ali conhecida pelo nome de Corrida das
Argolinhas.
O tema da semana do Caminhos do Frio na cidade é “Natureza, Seresta e
Engenhos”. No dia abertura, haverá interpretação teatral, grupo
folclórico e a gastronomia da região da Civilização do Açúcar. No
decorrer da semana, haverá grupos sanfoneiros, teatro de rua e
apresentação de quadrilhas. Para fechar sua participação no festival, no
dia 07, a programação conta com Cavalgada da Fé e visita aos engenhos
locais.
Pilões
Assim como outros municípios da região, Pilões passou pelo ciclo da
cana-de-açúcar e do café. No século 20, chegou a produzir sisal, mas
essa atividade acabou porque os canaviais chegaram a ocupar quase todo
seu território. Nos
A visitação de engenhos está na programação de diversas cidades que participam do Caminhos do Frio - Rota Cultural
engenhos
eram produzidos produtos como rapadura, açúcar mascavo, cachaças e
aguardentes. A cidade chegou a ter 26 engenhos. Atualmente, uma
atividade econômica importante no local é a produção de flores, como os
crisântemos, rosas e margaridas.
O tema de Pilões no Caminhos do Frio é “Festa das Flores, Banana e
Arte. No dia 08, haverá oficinas durante todo o dia, são elas: de artes
com palha de bananeira, de velas artesanais, a de música e canto e a,
última, de bonecas. De 11 até 14 de agosto, a programação está recheada
de dança, música, teatro, circo e cultura popular. No dia 13, é a vez da
visita à floricultura e de fazer a trilha das cachoeiras de Poço Escuro
e Ouricuri. No dia 14, as opções são: passeios ciclístico e mostra do
ClubeGuarafusca.
Alagoa Nova
O município de Alagoa Nova foi habitado pelos índios bultrins, da nação
Cariri, mas logo osportugueses estabeleceram fazendas na região, que
foram os núcleos dos novos povoados. Mão-de-obra escrava, agricultura de
subsistência e criação de gado, assim foi a sua história. Atualmente, a
cidade explora os turismos rural, cultural, religioso, de lazer,
contemplativo e de aventura. A beleza das serras, das matas virgens, das
cachoeiras e dos sítios é motivo de contemplação em Alagoa Nova,
situada a 99 quilômetros de João Pessoa. São inúmeras trilhas, com
diversos níveis de dificuldade, onde pessoas de todas as faixas etárias
podem
praticar o trekking. Nas trilhas do Padre Ibiapina, pode-se, inclusive,
aproveitar o trecho dentro da cidade para a realização de pequenas
peregrinações.
Em Alagoa Nova a “Festa da Civilização do Açúcar” é o tema da semana do
Caminhos do Frio. De 15 até 19 três cursos: Criação de abelhas e
produção de mel, artesanato com recursos turísticos no meio ambiente e
gastronomia (Comida de Boteco). Cinema de rua, oficina e espetáculos de
circo, festa da Civilização do Açúcar, shows de forró, Salão de
Artesanato, trilhas, rapel e Festival da Tilápia completam a programação
da semana.
Alagoa Grande
As oficinas, como as de artesanato, estão presentes na programação do evento
Alagoa
Grande era parte integrante do município paraibano de Areia até meados
do século19, quando se tornou independente como cidade, em 27 de março
de 1908. A região cresceu muito graças ao cultivo da cana, que utilizava
intensivamente a mão-de-obra escrava – a comunidade quilombola de
Caiana dos Crioulos é herança negra desse período. Ainda hoje, casarões
remetem à grandeza econômica do ciclo do açúcar. O município, localizado
a 103 quilômetros de João Pessoa, é berço de Jackson do Pandeiro.
Alagoa Grande oferece trilhas ecológicas e visitas ao Engenho Lagoa
Verde, onde é possível conhecer o processo produtivo da cachaça Volúpia
(e prová-la, de preferência). Lá mesmo se almoça. A cozinha regional do
Restaurante Banguê é uma excelente sugestão para os apreciadores da boa
mesa, com destaque para a “costelinha de carneiro na cachaça”. Nada mais
genuíno.
E, no Caminhos do Frio é exatamente o famoso Jackson do Pandeiro que a
cidade homenageia e tem o cantor e compositor como tema de sua semana
no festival, de 22 até 28 de agosto. O município contará com oficina de
pandeiro, tambores e sonoplastia. Danças, apresentações de teatro,
capoeira e shows também fazem parte da programação. No dia 27, acontece a
final do 1º Concurso Jackson do Pandeiro de Músicos Vocalistas. Já em
28 de agosto, a animação fica por conta do lançamento do cordel Jackson
do Pandeiro e também de almoço com degustação da Cachaça Volúpia e forró
pé-de-serra. Nessa mesma data, turistas os visitantes terão a
oportunidade de participar da 11ª Cavalgada de Alagoa Grande e o 2º
Passeio Ecológico de Jegues.
Para ver a programação completa da 6ª edição do Caminhos do Frio – Rota Cultural, basta acessar aqui.
Serviço
Informações Turísticas
Prefeitura de Bananeiras
www.bananeiras.pb.gov.br
Casa do Turista – Praça Epitácio Pessoa, S / N Centro.
Telefone: (83) 3367 1112
Como chegar
De João Pessoa, pegar a BR 230 e no município de Sapé a PB 101. Se
estiver em Campina Grande, a rodovia a seguir também é a PB 101. Da
capital há ônibus da empresa Rio Tinto (83 3232 1941) e de Campina
Grande da São José (83 3271 4210)
Onde comer
A peteca é a sobremesa tradicional da cidade e pode ser provada no Restaurante Sabores da Serra
Restaurante Sabor da Serra – localizado no Serra Golfe Apart Hotel
O restaurante oferece pratos a la carte e também buffet de comida com
preços que variam de R$ 23 (simples) a R$ 26 (quando há refeições
temáticas, como almoço português, por exemplo). Lá também é servido
fondues de carne, queijo e chocolate. O de queijo, para duas pessoas,
custa R$ 80. No local também é servida a sobremesa tradicional da
região, a peteca. Endereço: R. Coronel Antonio Pessoa, 414
Informações: (83) 3367 1103
Mestre Duda Restaurante
Especializado em frutos-do-mar, o restaurante tem 27 pratos com
camarão. Um deles é o “camarão à moda da casa”, que é feito refogado com
itens como azeite, alho e cebola e tem arroz como acompanhamento. Para
duas pessoas, sai por R$ 27. Há opções de refeição com carnes bovina e
de frango. As sobremesas são caseiras, com destaque para o doce de
mamão, a porção custa R$ 3.
Endereço: Rua Santo Antonio, s/n
Informações: (83) 9993 7312
Onde ficar
Serra Golfe Apart Hotel
Inaugurado há pouco mais de um ano, o hotel conta com 55 apartamentos
em um casarão antigo e totalmente renovado para abrigar o
empreendimento. Os quartos são confortáveis e três deles estão
preparados para receber todos os tipos de hóspedes como, por exemplo,
aqueles com mobilidade reduzida. As áreas comuns têm wifi grátis. O
hotel conta, ainda, com solarium, restaurante com adega e ambiente para
leitura e jogos. Diárias a partir de R$ 230 o casal com café da manhã
incluso.
Informações: www.serragolfehotel.com.br e (83) 3367 1103
Eco Spazzio Tropical
Numa área de 20 hectares, sendo 14 hectares de Bosque de Mata
Atlântica, onde está a nascente do Rio Bananeiras, fica o hotel Eco
Spazzio Tropical. Ele conta 19 chalés standards, três chalés duplos e 10
alojamentos que acomodam até 10 pessoas. Nos alojamentos, a diária é de
R$ 60 por pessoa, e nos chalés R$ 160 o casal.
Informações: www.ecospazzio.com e (83) 9602 6185
Veja também no blog Viajar é Simples como foi a viagem até Bananeiras. Clique aqui
*A repórter viajou com apoio da Empresa Paraibana de Turismo (PbTur), a Prefeitura de Bananeiras e do Serra Golfe Apart Hotel.