As principais críticas partiram de centros de pesquisas suíços que
estudam o câncer de pele. Seus especialistas temem que as imagens de
Isabeli possam virar sinônimo de beleza e induzir os consumidores a se
exporem demasiadamente so sol para conseguir o mesmo resultado das
fotos.
Na campanha, a top brazuca é vista com uma pele
marrom escura e brilhante, um tipo de bronzeado considerado irreal e que
exigiria dias de exposição constante ao sol.
"Para vender biquínis, a marca reforça representações sociais sobre como
deve ser o corpo das pessoas, mesmo se para isso é preciso pagar o
preço de massacrar a saúde", diz o médico Emmanuel Ricard, da Liga
Francesa Contra o Câncer.
Inicialmente, a marca havia se defendido das
críticas afirmando que a modelo da campanha "é brasileira e tem
naturalmente um tom de pele mais escuro do que a maioria das europeias".
Mas depois a empresa divulgou oficialmente um pedido de desculpas:
"Sentimos muito se nossa campanha feriu algumas pessoas. Nosso objetivo
não é valorizar um ideal de beleza específico e menos ainda promover um
comportamento perigoso".
Por outro lado, a top esclarece que “as fotos foram feitas sob o intenso
sol das Ilhas Maldivas, mas que estava com o corpo totalmente maquiado e
protegido por filtro solar FPS 50”.
Fonte: Agência Estado e Vogue.
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