21 de novembro de 2011

Reynaldo Gianecchini, falou pela primeira vez sobre seu tratamento

Reynaldo Gianecchini, 39, falou pela primeira vez sobre a luta contra o câncer linfático ao Fantástico na noite de domingo (20). Em conversa com Patrícia Poeta, o ator se mostrou otimista com sua recuperação e falou ainda sobre a morte do pai, Reynaldo Cisoto Gianecchini, o Patão, que morreu aos 72 anos em outubro deste ano, após perder a luta contra um câncer no pâncreas.

"Me sinto curado desde o primeiro dia. É engraçado, não jogo essa possibilidade de perder, embora tudo possa acontecer na vida, mas eu acredito muito na força da vida", disse Reynaldo Gianecchini, que não acreditava que podia estar com câncer. “É engraçado. Você acha que não tem aquela doença. Falei para minha mãe: ‘mãe, não tenho isso não, não é possível’. Aí depois, quando é diagnosticado mesmo, eu falei: ‘beleza, vamos embora, vamos encarar’.”

Sobre o pai, Gianecchini revelou que buscou força espiritual para conseguir enfrentar a doença dele e que conseguiu se despedir de “forma maravilhosa” de Patão. “Meu pai acabou falecendo e as pessoas ficavam muito assim: ‘nossa, que tragédia, quanta coisa ao mesmo tempo’. E eu tenho que te dizer que foi um momento lindo de descoberta assim da minha vida também. Eu tive uma despedida maravilhosa do meu pai", contou o ator. "Reafirmei todo meu amor, eu disse que eu ia cuidar da família. Pedi perdão, falei que eu o perdoava também pelas coisas que podiam ter sido e não foram."

No começo do tratamento, além de ter que enfrentar a notícia do câncer, Reynaldo Gianecchini precisou ser internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês por complicações. "Eu tive que parar na UTI, porque teve um derramamento de sangue. Depois foi superado. Eu tive que fazer uma operação para limpar tudo, antes de começar a quimioterapia. Eu comecei já bem debilitado. O começo foi bem tumultuado", revelou o ator sobre o primeiro período de internação, que durou 26 dias.

Ainda na entrevista ao Fantástico, o ator falou que pensou na personagem de Carolina Dieckmann em Laços de Família quando teve que raspar o cabelo. "Primeiro, acho deprimente essa coisa do cabelo ficar caindo, e é mais prático para mim. Mas quando raspei, eu lembrei muito daquela cena que eu fiz. Eu fiz a novela com a Carolina Dieckmann, do Manoel Carlos, Laços de família, que a minha mulher, que era a Carol, raspava a cabeça, porque tinha leucemia. É muito maluco eu estar vivendo isso. No dia, a pessoa estava raspando a minha cabeça e eu só pensava nisso. Na ficção, eu estava chorando muito. E na minha vida real, eu me achei com cara de guerreiro. Um guerreiro mesmo." (BD)


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