O governador Ricardo Coutinho recebeu convite da presidenta Dilma
Rousseff para integrar a comitiva que a acompanhará em viagem oficial a
Índia, onde participará do IV Encontro dos Países do Brics. Na manhã
desta quinta-feira (22), Ricardo anunciou que embarca na comitiva
presidencial no próximo domingo (25) e retorna no dia 1º de abril.
De acordo com o governador, a participação do Estado da Paraíba no
colegiado de líderes mundiais significa a inserção da Paraíba no
contexto econômico mundial. "Fico muito grato pelo convite da presidenta
em poder participar de reuniões importantes com chefes de Estado, com
uma pauta econômica tão extensiva”, ressaltou.
O encontro dos países do Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia, China
e, mais recentemente, África do Sul, bloco de países que forma um grande
mercado emergente na economia mundial), será em Nova Délhi. Nesse
caldeirão de oportunidades, a Paraíba, segundo Ricardo, buscará espaços e
inserção. "A ideia é incluir a Paraíba nessa perspectiva de
investimentos em médio e longo prazos e buscar, junto com a presidenta
Dilma, as condições adequadas para recuperar o atraso histórico e
colocar a Paraíba na agenda econômica do país”, salientou.
O governador acrescentou que a Paraíba vive um grande momento, devido à
abertura de novas empresas e às ampliações das que aqui já estão, o que
representa um investimento privado de mais de R$ 1,4 bilhão.
"Independentemente dessa viagem, a Paraíba já tem outra postura. Saímos
de um investimento privado de R$ 12 milhões, em 2012, para mais de R$
1,4 bilhão, este ano. Precisamos aproveitar os bons ventos e
potencializar isso”, completou.
Relações Brasil-Índia – Brasil e Índia são países com semelhantes
perspectivas em relação ao desenvolvimento econômico e social. A
convergência de interesses se evidencia pela cooperação no cenário
internacional, na ONU ou em grupos como Ibas, Basic e G-20 (além, claro,
do Brics).
A relação entre os dois países oferece vasto potencial para o
desenvolvimento do comércio e dos investimentos entre ambos. Nos últimos
oito anos, o intercâmbio comercial teve crescimento de 630%, passando
de US$ 1,2 bilhão, em 2002, para o patamar de US$ 7,7 bilhões, em 2010.
Entre janeiro e outubro de 2011, a corrente de comércio bilateral
alcançou a soma de US$ 8,05 bilhões.
Secom